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domingo, 26 de setembro de 2010

Dia cinco.

Existem pessoas que por mais que as evite insistem em estar por perto, fazendo-me sentir que tudo o que conquistei até hoje não serviu para nada, que lutei em vão, que tudo aquilo em que acredito não vale de nada, que os sonhos que tenho não são legítimos.
Por isso tomei uma decisão: Vou deixar de tentar evitar, para as afastar de vez.

sábado, 25 de setembro de 2010

Dia um, dois, três e quatro.

Cá ando, feito barata tonta, a correr de um lado para o outro como se não houvesse amanhã! Dizem que parar é morrer, mas seguindo esta ordem de ideias, eu estou vivo ao quadrado!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hoje...

... Perdi a conta das vezes que ouvi esta música.
Gosto dela e nem sei porquê. Ou se calhar sei, e prefiro pensar que não.

Dia zero

Hoje quase deitaram por terra um sonho acabado de nascer. Foi um balde de água fria, que no primeiro dia de Outono não sabe bem levar.
Ninguém diz que não, quando o que se pede é pesar os prós e os contras de futuras escolhas que se façam, mas entre ganhar quantias absurdas e sentir-me frustrado, ou ganhar um pouco menos e ser feliz naquilo que faço, eu escolho a segunda hipótese. Seja como for, não sou pessoa de passar muito tempo a fazer o mesmo. Chateia-me. São tantas as coisas que gostaria de experimentar que daqui para a frente, sempre que puder, mudo de emprego como quem muda de camisa.
 Se tenho medo? Claro que tenho, mas se me deixasse guiar por ele já me tinha tornado igual a tantos outros submissos que andam cá só por andar.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

The last day

Foi feito de pequenos pormenores que me contaram coisas das quais ainda não estava certo. Continuo com pena por ter de sair, mas a vida é feita disto mesmo certo? De entradas e saídas. E hoje aprendi que por cada porta que se fecha há uma janela que se abre.

domingo, 19 de setembro de 2010

Sentido prático

Sou feliz só por preguiça, porque ser infeliz dá muito trabalho!

19/23

A um mês do mês que vem, tudo o que tenho na bagagem são perguntas para as quais vou ter de encontrar resposta. Umas com maior urgência que outras, mas todas com igual grau de importância. Já tive medo, já me perguntei como vai ser daqui para a frente, já entrei em desespero... Agora estou calmo. Apasiguei a alma desassossegada, dei colo ao coração inquieto e descanso ao pensamento já esgotado. 
Amanhã começa uma nova caminhada e só com tempo vou saber todas as grandes coisas que o destino para mim tem reservado. E num mês, muita coisa acontece....

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Once again, from the top!

Hoje foi a primeira.
Para a semana o resto.

Odeio despedidas e já o disse, mas fazem questão me fazer o tal jantar que já sei, me vai deixar lavado em lágrimas, porque no fundo eu não queria ter de sair. Queria ficar. Continuar a partilhar pequenas coisas, pequenos gestos e grandes sorrisos que faziam valer a pena as secas descomunais que passava em frente a um monitor.
Agora vou ter de começar tudo do inicio. Voltar a procurar, conseguir achar, conhecer e dar-me a conhecer a mais pessoas que vão fazer parte de mais esta mudança... E eu gosto de mudanças, mas esta é uma das poucas que preferia ter deixado para mais tarde.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Coisas que me dizem:

«És o único homem, que não pensa como um homem!»

E a verdade é que sou homem e gosto de o ser, mas só fisicamente. É que de cabeça, todos os outros estão a anos-luz de distância do que seria desejável.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

Tudo em nome da beleza

Esta é uma questão complicada. Se por um lado eu não dou muita importância à beleza exterior das outras pessoas e procuro conhecer o que está por dentro, por outro sou demasiado exigente comigo mesmo. 
Já longe vai o tempo em que eu me achava um patinho feio, assim como os traumas causados por pessoas de reduzida capacidade mental, que faziam questão de dar ênfase ao que o espelho que mostrava todos os dias.
Com o passar da adolescência, a coisa foi ganhando forma e eu fui-me habituando e gostando de todas as mudanças físicas que foram ocorrendo.
A parte chata é que a beleza vicia, e uma vez alcançada entra-se em parafuso se ela começa a escapulir-se.
Como é óbvio, eu estou a fazer uma tempestade num copo de água, mas se ter um expansor a alargar-me o palato já é coisa suficiente para me aborrecer, acordar de manhã e sentir que um dos lados está a soltar-se deixa-me bastante chateado e com vontade de torcer o pescoço à minha dentista que me obriga a sujeitar a estas coisas.

Definitivamente, quem definiu o conceito de beleza tinha os gostos torcidos!