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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Odeio quando me perco por estes lados a recordar memórias que nunca serão apagadas.
Este blogue conta uma história, em pormenores, de uma fase da minha vida em que tudo eram extremos, em que ou sentia ou  não sentia, ou era preto ou era branco. Não havia cinzentos. Não havia meio termo.
Hoje percebi que o cinzento também é uma cor usável e que me assenta bem.
São vinte e seis anos, e, talvez por isso, comece agora a ganhar, além de charme, capacidade de distanciamento das coisas. O que antes me tirava do sério, hoje em dia faz-me rir. O que antes não fazia sentido, agora é visto com o olhar analítico de alguém que descobriu o fascínio pelo modo de como a sociedade funciona.