Há quem diga que é preciso um mapa para se conseguir conduzir por lá, e que pior só Lisboa mesmo! Eu concordo com a parte do mapa! E mesmo depois dos meses em que lá entrava as 8:00 da manhã para só sair depois das 23:00, a probabilidade de me baralhar e entrar na rua errada continua a existir.
Não é uma cidade bonita, mas gosto dela. Por lá vêm-se coisas engraçadas: há quem se atravesse pelas rotundas a grande velocidade, quem passe os vermelhos, quem aproveite a pausa do semáforo para passar fio dental, quem em vão decida aumentar o volume da música, na esperança de me conseguir alcançar... As pessoas são simpáticas e gostam de uma boa conversa, principalmente daquelas com risadas à mistura. É uma cidade um tanto violenta, embora eu nunca tenha dado conta de nada... tirando aquela vez em que me tentaram vender um telemóvel e uns tantos outros serviços que tinham qualquer coisa a ver com pau (mas isso é outra história).
Enfim, Amadora há-de ser sempre Amadora, como todas as suas virtudes (ou falta delas), e de lá só guardo boas recordações, não tivesse sido o local impulsionador da tal volta de 180º a que me propus.
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