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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

De hoje... (III)

Ficam os clientes. Sim, os clientes, que insistem em perseguir-me para todo o lado para fazer perguntas e pedir coisas. E eu a pensar que o cabelo desgrenhado e a barba por fazer os afugentava...
A parte boa são as comissões. Só hoje somei mais quatro... É, acho que estou a ficar bom nisto!

Janeiro

Este ano não foi muito diferente deste outro.

domingo, 30 de janeiro de 2011

De hoje... (II)

Fica um dia a meio termo: duas comissões e um disparate que não deu em nada.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

[Se me tivesse lembrado de olhar para o calendário antes, não me tinha saído nada]

Hoje é sentado em frente à lareira que escrevo. Accionei o ar e as chamas que já se haviam extinto voltaram a reacender. Assim acontece com o que sinto por ti. Por mais adversidades que surjam, por mais ausente que te sinta, a cada novo dia há uma lufada de ar fresco que  faz com que o amor seja capaz de ultrapassar a dôr, para que no fim tudo se volte a tornar belo e eu possa dizer que continua a valer a pena!

Retiro, 27/1/2011, 2h10 min, am

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Diferenças.

A piada está nisso mesmo, nas diferenças. É que se fosse toda a gente igual ninguém conversava porque já se sabia o que ia ser dito a seguir. Assim, cada um diz uma parvoice, sendo imprevisível à sua maneira, e é isso que torna uma relação única e especial.

Recordações de menino (dissertação)

Precalços que não valem apena lembrar à parte, «eu tive uma infância tão feliz!». Foi este o pensamento que veio ao de cima hoje, enquanto a música deste senhor ia passando na rádio. Ainda eu era uma bola de futebol com pernas e usava óculos, quando a nossa professora se lembrou que deviamos fazer uma apresentação para a escola, no fim do ano, com uma coreografia toda bonita. Eu que desde pequeno tive uma queda para dança adorei a ideia: nós todos de branco a cantar e a dançar. Foi bonito!
E comecei a andar para trás, mais uns anos. É que eu já morei num sitio onde toda a gente se conhecia, e sempre que alguém fazia doces em casa não exitava em ir oferecer à vizinha, como pretexto para meter a cusquice em dia. Lá eu tinha uma avó e uma tia emprestadas, que ainda hoje fazem uma festa sempre que lá volto.
Nessa altura eu acordava todos os dias cedo, porque o desenhos animados não podiam esperar, depois ia para a rua e só voltava à noite, quando a minha mãe vinha à porta avisar que o jantar estava pronto.
Eramos muitos e para passar o tempo inventávamos jogos, escondiamo-nos nos sítios mais estranhos, subiamos às árvores e, no meu caso que sempre fui despistado, esfolava os joelhos, espetava pregos nos pés e dava trambolhões com a bicicleta.

São a estes anos que eu devo este «rir por tudo e por nada» que hoje dizem que tenho. É a eles também que devo esta minha capacidade de conseguir acreditar que tudo se resolve da melhor maneira e em histórias de amor como as dos contos de fadas. Porque independentemente do rumo que as coisas tomem, de uma coisa eu tenho a certeza: amores desses, bonitos, de fazer o peito estoirar de felicidade existem, e não há força capaz de os destruir.  E podem dizer, como o têm feito, que eu vou mudar, que me vou magoar muito, que não me importo.
Porque sim, eu sofro às vezes, muito, mas foi assim que sempre escolhi viver, a 100 %, sentindo tudo com intensidade, livre de complexos e de ideias ultrapassadas.

Coisas que me dizem: (3)

«... Eu conheço casais que terminam antes dos exames e depois voltam.»


Isto não é normal! Está tudo louco só pode!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A rádio tem destas coisas

Às vezes parece que adivinham o que nos vai tocar naquele momento exacto. Há uns dias a lágrima apareceu antes que eu desse conta, quando vinha a caminho de casa. Hoje volto a levar com a mesma música. Acho que vou deixar de ouvir rádio. Pelo menos por enquanto.

Não é por nada...

... Mas algo me diz que não hei-de ficar muito mais tempo. Vamos lá ver se é desta que a intuição me falha...

Aqui por estes lados...

... Faz frio. Lá fora e cá dentro.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Não faz sentido...

... Ficar cada um para seu lado, a sentir as dores de um silêncio insuportável, quando juntos tudo se torna mais leve e menos dificil de aguentar... 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pedido

S. Pedro, eu sei que gostas de me chatear, abrindo as torneiras aí de cima sempre que eu me ando a passear cá por baixo. Mas amanhã tens de ser simpático para mim. Preciso de apanhar sol, meter os pés na areia e jogar conversa fora.
A máquina agradece.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Lá pelo trabalho...

Sujeito 1 - Vira-te lá de costas.
Eu - Han? 
Sujeito 2 - Ah! Ele tem um grande cadera!
Sujeito 3 - Não, ele tem é um sofá!

... É tudo meio... aparvalhado, digamos. E eu não me importo nada com isso! lol

Hum...

Quatro horas de sono. Oito horas de trabalho.
É impressão minha ou há aqui alguma coisa que não está bem? lol

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

C. II

Diz ela que eu ando zangado, como se eu já não soubesse. O mundo está todo de pernas para o ar! Dá-se importância ao que devia ser normal e acha-se bonito ao que é condenável... É mais que normal que ande zangado.
Por outro lado, diz, que passo o tempo a rir. Como se eu também nunca tivesse reparado nisso (lol). Sou pior que palerma contente e até a chorar eu solto gargalhadas.
É eu sei... Sou qualquer coisa de especial, pelo menos em feitio. Se é bom não sei, mas mau também não há-de ser.

04:58 am

Às vezes é preciso mesmo levar umas sacudidelas da vida para se conseguir subir mais um degrau. Eu Já levei bastantes... E talvez por isso tenha esta mania de mostrar alternativas aos caminhos mais complicados, com o objectivo de proteger, mesmo quem não quer ser protegido.
Acho que vou ter de me convencer que não vale apena dar murros em ponta de faca. Afinal só se dá o devido valor às coisas quando, de alguma maneira, se sente na pele as dores da evolução.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pensamento: (III)

Ando cansado. Magoado.
As cores do mundo têm perdido a vivacidade e eu corro, em vão, para as retocar, na esperança de tornar a paisagem mais que apenas bonita. Porque o bonito não me chega. Preciso que seja belo.
Estive estes anos todos a tentar recuperar uma tal inocência que um dia me roubaram, para agora chegar aqui e ver que afinal não consegui. Não totalmente pelo menos. É que aprendi a defender-me de maneira subtil, de palermas que insistem em tentar a sorte quando estou por perto. Ou talvez me tenha tornado mais esperto e menos distraído... Sim, é provável que seja isso. Afinal, continuo a ser eu mesmo, com tudo de bom que isso acarreta.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

[Reticências]

E eu vou cantando, por toda a casa, que até há umas horas atrás estava cheia de sorrisos, amor e abraços. Vou cantando, na esperança de espantar a saudade, que ainda não tinhas partido,  já começava a apertar a máquina que insiste em não se habituar a despedidas.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Conversas

T - Está mais simpático hoje...
A - Porque tu também estás mais simpático!
T - Oh, mas tenho de ser sempre eu a dar a volta às coisas! Não está certo!
A - Está bem, mas não te esqueças que tu já estás lá em cima...

[Vou tentar lembrar-me disso mais vezes... ]

Para 2011...


... Um destes assentava-me tão bem!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A música ia tocando...

(Don't you ever)
Tell me love isn't true
It's just something that we do
(Don't you ever)
Tell me everything I'm not
Please don't tell me to stop

... E ele ia cantando. Afinal «quem canta seus males espanta», certo?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Coisas que me dizem: (2)

«Não te podes esquecer que és especial, mas nem toda a gente é como tu!»

Pois é, pois é...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Até já!

Ela é simpática e sorridente. Uma senhora à frente do seu tempo, que me conhece desde pequeno e a quem voltei a encontrar depois de um intervalo de alguns anos. Claro que nada acontece por acaso, e este reencontro menos ainda.
Ainda eu era morador recente aqui por estes lados quando ela abriu a loja ao cimo da rua. Não demorou muito até eu lhe dar as boas vindas de forma original, quando entrei a correr pela loja a dentro, assustado porque uns meninos maus me queriam assaltar.
Desde então ficámos próximos. Ela adora conversar e eu adoro ouví-la. Diz sempre coisas que fazem todo o sentido e até a brincar acaba por me ensinar qualquer coisa.
Só tenho pena que, no meio de tanta correria, não ter aproveitado tanto quanto podia para pedir conselhos ou simplesmente jogar conversa fora. É que as grandes superfícies não perdoam e ela hoje teve de fechar as portas.
Estou certo que nos vamos voltar a encontrar muitas vezes, mas enquanto isso não acontece... Vou ter saudades.   :)

Consulta.

Eu nunca levei muita fé em psicólogos... Mas talvez isso mude de hoje em diante.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

sábado, 1 de janeiro de 2011

Desvantagens de uma casa cheia:

Não pode uma pessoa deprimir à vontade, sem que haja sempre alguém que faça a pergunta maravilha...