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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Olhando à minha volta

Aqui é notória a maior fragilidade de quem me rodeia. A distância de casa, dos pais, do ambiente ao qual estavam habituados, por mais aliciante que seja, também faz tremer as pernas em momentos de maior fragilidade, afinal as festas diárias não chegam para substituir todas essas coisas. 
Dou assim por mim a pensar que valeram a pena todos os anos que passei a desenvolver anticorpos, pois, hoje em dia ajudam-me a lidar e a olhar para cada situação de maneira diferente e encará-las sem grandes distúrbios. 
E é claro que também eu tenho momentos de maior fragilidade, mas esses guardo-os só para mim. 
Estou aqui com um objectivo e em mim vivem duas certezas: que ele vai ser cumprido e que nesse dia voltarei definitivamente à base, porque por mais bela que esta cidade possa parecer, nessa altura deixará de fazer sentido continuar a frequentá-la. 

1 comentário:

  1. T., podemos fugir, podemos dar a volta ao mundo, podemos virar a vida do avesso... Mas voltamos sempre à base, pois é nela que está aquilo que nos faz acreditar.

    Beijinhos.

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