Esta noite vou lá para fora. Vou dançar à chuva e sentí-la gelada no meu corpo que ferve em toda a sua extensão.
Vou correr... Sim, vou correr, deitar fora energia, só porque me apetece, desta fonte que nunca se esgota.
Vou lá para fora dançar e gritar aos quantro ventos, para que o mundo inteiro me oiça e perceba como se faz, como se consquista! Anda tudo a correr contra o tempo, procurando nos cantos mais refundidos, indo longe demais, quando afinal está tudo cá dentro, aí dentro, de cada um de voz!
E porque alguns já sabem mas não são ouvidos, eu vou lá para fora dançar à chuva, gritando aos quantro ventos para que todos oiçam e percebam como se faz!
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