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domingo, 23 de setembro de 2012

Efémero é, efémero foi.

Recordar momentos felizes? O engano está aí mesmo. Não se recorda o efémero, pelo contrário: arruma-mo-lo numa gaveta trancada a sete chaves. 
Recordar o efémero é trazer para o presente a ilusão de um passado de partilha e cumplicidade, de sorrisos que a certa altura pareceram cimentar algo que afinal nunca existiu. 
De todos os crimes, cometi o mais grave: permanecer fiel a mim mesmo. 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Depois de Quarta

Hoje falaram-me do quão caótica é a vida na capital. Da correria que por lá se faz sentir, do stress, da má disposição das pessoas e da sua falta de disponibilidade. Coisas que por estes lados não se encontram. E isso é verdade.
Disseram-me que estava a ser egoísta e que devia fazer sacrifícios, afinal isto de estar fora custa a todos de uma maneira ou de outra. O problema é que eu paguei um preço demasiado alto e, apesar de saber que a culpa não estar directamente relacionada com esta cidade (e provavelmente nem indirectamente), é facto que a culpabilizo por aquela manhã de quarta-feira, em que no espaço de um minuto tudo mudou. 
A cada dia, eu peço para que os sinais de melhoras sejam permanentes, mas acabam por se revelar miragens que depressa se desvanecem quando o ar volta a escassear. A cada noite, ao deitar, eu espero conseguir descansar o suficiente para ter condições de enfrentar o próximo dia, mas sou sempre surpreendido a meio do descanso... 

E é isto que, quem me fala do quão vantajoso pode ser estar aqui, não sabe. 
A vida na capital é de facto agitada e corrida só que para mim sempre funcionou bem assim. De tanto correr eu não tinha tempo para pensar sequer em ficar agarrado ao que fosse. Com as defesas em constante alerta, nada me conseguia derrubar e por isso também, me achava intocável. Aqui tive tempo demais, distraí-me e baixei a defesa. Agora preciso remediar o que por descuido não preveni.

sábado, 16 de junho de 2012

A dificuldade de chegar no momento presente ao nível que no passado conseguimos alcançar, deixa-nos com a tal sensação de que algo está por completar.
Um dia achei-me invencível - porque assim se faz sentir a arte dentro de quem a vive - e talvez tenha sido esse o erro.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Eu não preciso que me façam massagens no ego, ele já é grande o suficiente para precisar dessas coisas. Não preciso que me digam que a tradição é importante, porque se não fizer sentido cá dentro eu não vou respeitar as regras e vou agir de acordo com o que eu sei que é certo.

quarta-feira, 7 de março de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Hoje na aula...

... O senhor recitava o poema Auto-retrato de Bocage:
Magro, de olhos azuis, carão moreno
Muito bem servido de pés (...)

Soltou-se então um sonoro e incontrolável «LOL!» que deixou o auditório inteiro a rir.
E eu... tenho de reaprender a controlar esta minha espontaneidade. 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Eu...

... Tenho fama de seco e desbocado...

- Lá vem a «dica» do T.!

... Nem que seja só para ser do contra. 

A caminhada...

Praia Grande - Sintra
... Tem sido longa. Mas medindo bem as coisas, tem valido tão a pena...
Pelo dia de hoje, pelos de ontem, e pelos de amanhã que ainda estão para vir.

De Hoje XXXIX

Fica o filme que do nosso ponto de vista não merecia as 11 nomeações para os Óscares. 
Ficam também os risos e as tontices que por aqui abundam e que fazem tão bem ao coração.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Entre amigos...

«Ai credo nós falamos tanto!!!»

... As despedidas alongam-se sempre.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sou pessoa de extremos, mas de há uns tempos para cá tenho descoberto que em certas situações um meio termo também me assenta bem, nomeadamente no que ao clima diz respeito. 
 E se no Verão a coisa me dá para andar desorientado com o excesso de calor, no Inverno junto-me às minhas amigas enzimas e entro em inactividade.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

De Hoje (XXXVII)

Fica a coragem, do latim coraticum que significa coração. 

Ser corajoso é agir de acordo com o que nos diz o coração, e eu desde cedo optei por não ter vergonha da pessoa que sou. E o importante não é tanto a admiração que recebo de quem me rodeia, mas sim o saber que estou a agir de acordo com os princípios que eu mesmo estabeleci.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ignorância

Não me peçam desculpas, eu não preciso delas. Comentários e falatórios não me incomodam. 
Peçam desculpas, mas a vocês mesmos, por se darem ao luxo de serem ignorantes, tristes e mal resolvidos, ao ponto de me fazerem ter pena de vós.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Olhando à minha volta

Aqui é notória a maior fragilidade de quem me rodeia. A distância de casa, dos pais, do ambiente ao qual estavam habituados, por mais aliciante que seja, também faz tremer as pernas em momentos de maior fragilidade, afinal as festas diárias não chegam para substituir todas essas coisas. 
Dou assim por mim a pensar que valeram a pena todos os anos que passei a desenvolver anticorpos, pois, hoje em dia ajudam-me a lidar e a olhar para cada situação de maneira diferente e encará-las sem grandes distúrbios. 
E é claro que também eu tenho momentos de maior fragilidade, mas esses guardo-os só para mim. 
Estou aqui com um objectivo e em mim vivem duas certezas: que ele vai ser cumprido e que nesse dia voltarei definitivamente à base, porque por mais bela que esta cidade possa parecer, nessa altura deixará de fazer sentido continuar a frequentá-la. 

sábado, 26 de novembro de 2011

De hoje... (XXXIV)

... tudo. Mais uma vez. É que isto de andar de coração cheio é qualquer coisa boa de se sentir.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nunca uma frase se aplicou tão bem:

«Dá-lhe asas para voar, motivos para ficar e raízes para voltar.»

Porque aqui por estes lados a vida vai seguindo o seu rumo, dando-me a cada novo dia um novo motivo para sorrir com o coração.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aquela sensação...

... De que se está no lugar certo, no tempo exacto, tem andado comigo desde que cá cheguei. Porque são muitos os anjos que esbarram comigo a cada esquina, é impossível, mesmo em dias frios e cinzentos, deixar de sentir o coração cheio. 

domingo, 13 de novembro de 2011

Também aqui por estes lados...

«Cortou-me o coração ver-te daquela maneira!»

... Há pessoas fantásticas. E como sempre, eu escolho a dedo quem quero manter do meu lado, agradecendo a cada dia a sorte que tenho por encontrá-las. 

sábado, 5 de novembro de 2011

Um mês e qualquer coisa depois...

... Eu ainda estou a entrar neste ritmo de loucura que me rodeia. Não tão louco como o de outros, porque há caminhos pelos quais eu sei que não me enriquece passar.
Assim, aos poucos tudo vai tomando o seu lugar, e fica a certeza de que quando tudo estiver arrumado, nada me fará parar.