De hoje (XV)

Fica a dor, o peito apertado e a respiração ofegante.

E de mãos a tremer só consigo dizer : amo-te.

Lá pelo trabalho...

... Uma diz que um dia destes me mata porque eu além de quase não comer só digo disparates; a outra decidiu que quer arranjar-me namorado à força, mesmo depois de lhe ter dito que a máquina está avariada; já a terceira faz questão da minha presença numa qualquer festa na sexta-feira treze.

Posto isto, começo a achar que o melhor é pedir demissão.

De hoje (XIV)

Fica o telefonema. Com tanta gente naquela loja, tinha de ser eu a atender a chamada daquela cliente: uma doida que queria que lhe fossem enviadas umas almofadas e uma manta para casa. Nada de mais, não tivesse eu perguntado de onde ela era.

- Sou de Leiria. Podem enviar-me isso tudo depois de eu fazer o pagamento, não podem?

E por momentos, caiu-me tudo ao chão.

Blog

Este laranja já me chateia um bocado. Alguém simpático que me ajude a mudar isto? Não? Pronto está bem, eu vou fazê-lo sozinho (e deixá-lo ainda mais piroso do que já está).

Cá para mim...

...  A Primavera anda chateada.

Três anos depois...

... O meu instrutor de condução ainda se lembra de mim. Imagino o trauma que não deve ter sido andar de pendura comigo ao volante, a refilar de cada vez que ele se atrevia a chamar-me a atenção.

Só não percebo uma coisa:

Como é que há gente que faz o mal que faz e ainda consegue dormir à noite. Esquecem-se que isto tudo se baseia em ciclos e o que se dá hoje recebe-se amanhã, em dobro.