Deixa-me estar assim... Perdido.
Perdido num mundo que não é o meu
Perdido algures, onde o sonho morreu.
Deixa-me estar...
Habituar-me à dôr que em mim entrou
Sem pedir licença e levou
O brilho que mesmo em dias escuros iluminava
Contorbados caminhos,
Esses por onde passava!
Deixa-me, se não mais, sobreviver
Tentar respirar sem sentir dificuldade
Pensar que ainda me acompanho de tenra idade...
Deixa-me ao menos perceber
O motivo para a felicidade acabar!
Por cores vivas eu procuro
Qualquer que seja, que me esconda do que é escuro
Um tom leve e quente que me aqueça a máquina
Pela dôr cansada
E me traga
A paz ansiada.
Permite, por favor, meu sorriso voltar a aparecer
Minha alma deixar de doer
E que os meus olhos voltem a reflectir a luz
Que um dia tive em mim.
(um dia, quem sabe, quando os poemas voltarem a ser sorridentes...)
e dizem bem :)
ResponderEliminarPois... acho que o problema foi mesmo esse, estar tanto tempo sem escrever.
O tempo é um bom conselheiro
ResponderEliminarbjs*
Eu gostei mas sabes... tanta rima faz lembrar aqueles poemas dos miúdos da primária que nem dor sabem o que é.
ResponderEliminarNo entanto, expressaste bastante bem pelo meio de palavras anexadas com sentimento de liberdade.
Gostei.
Acredito.
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