Ele cresceu e está diferente. A cada ano que passa um novo "eu" se apresenta ao espelho, mas a essência permanece.
Continua a ter o Outono como a sua estação do ano preferida. Gosta particularmente da brisa fresca em tardes solarengas e das cores vivas com que se vestem as árvores. No entanto, a idade trouxe-lhe a vergonha insensata, a reserva, as coisas que hoje guarda só para si.
É que ele, o menino feito homem, continua a acreditar em contos de fadas com finais felizes, porque de outra maneira não os consegue conceber. E «se faz sentido cá dentro não, pode estar errado».
Sem comentários:
Enviar um comentário