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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Do mar

É como eu te digo, não consigo passar muito tempo sem ver o mar. Seja qual for a estação do ano, até mesmo se estiver a chover durante semanas seguidas. Assim que bate aquela vontade eu agarro no carro e corro para a praia mais próxima. Ou para a mais longínqua, se por acaso estiver num desses raros dias em que gosto de conduzir.
Por isso eu gosto tanto do Verão. Os dias de sol e calor dão-me sempre bons pretextos para fazer meia dúzia de quilómetros, mais vezes, para meter os pés na areia e mandar-me à água, que apesar de fria por estes lados, me deixa sempre de alma lavada. É que nem te digo o efeito que este pequeno gesto tem em mim. É um acto terapêutico associado a uma sensação de liberdade que só quem percebe das pequenas coisas consegue entender do que falo.
Por isso, não importa por onde ande, me mude ou viaje, porque sempre que bater aquela vontade, eu hei-de correr até à praia mais próxima para meter os pés na areia, brincar na água feito menino e ali ficar, sentado um bom bocaco, a observar a beleza do rebentar das ondas.

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